O governo federal vai usar as Forças Armadas para combater o Aedes aegypti. O Exército, a Marinha e a Aeronáutica vão ampliar a ajuda que vinham dando ao Ministério da Saúde para enfrentar o mosquito transmissor da dengue, da febre Chikungunya e do Zika vírus, que pode causar microcefalia.
220 mil homens e mulheres das três Forças Armadas vão fazer um mutirão no dia 13 de fevereiro, o primeiro sábado depois do carnaval. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo.
O objetivo é alcançar três milhões de casas em 356 municípios diferentes, dos quais 115 cidades estão com a situação mais crítica. O almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado maior das Forças Armadas, explicou como será o mutirão do dia 13 de fevereiro.
Depois de informar a população, 50 mil militares vão atuar junto aos profissionais de saúde entre os dias 15 e 18 de fevereiro. Se preciso usando larvicidas e inseticidas. O efetivo de 50 mil homens e mulheres vai ser treinado e fica à disposição do Ministério da Saúde para as próximas ocasiões. Os militares ainda vão visitar escolas para esclarecer sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti.





