Secretaria do Amazonas investiga participação de militares na venda de arma para presidiários
Os inquéritos sobre dezenas de mortes de detentos ocorridas em janeiro durante rebeliões no Compaj, Complexo Penitenciário Anísio Jobim, e na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Amazonas, já foram concluídos e entregues à Justiça.
Porém, as investigações sobre o possível envolvimento de militares e agentes de socialização no massacre continuam. Uma força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública do Estado apura se os agentes públicos teriam facilitado a entrada de armas nos presídios, mediante o pagamento de propina.
A pasta informou que, no decorrer das investigações, houve indícios da participação de um ex-diretor do presídio, um sargento da reserva da Polícia Militar, em possíveis atos ilícitos.
Mas as apurações ainda estão em curso e nada foi confirmado até o momento. A nota diz ainda, que caso seja comprovado o envolvimento de qualquer agente da segurança pública em atos ilícitos, os acusados irão responder, também, istrativa e disciplinarmente junto à Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado.
A nota da secretaria é uma resposta à reportagem feita pelo site de notícias UOL, que teve o ao inquérito que trata do caso e divulgou, nesta sexta-feira, detalhes de como funcionava o esquema.
Segundo a reportagem, facilitar o o a objetos proibidos nas penitenciárias custavam de R$ 200 , no caso de um facão desviado da cozinha, a R$ 3 mil , para uma pistola com munição, por exemplo. Ainda segundo o site de notícias, essas armas foram usadas pelas facções para matar os rivais durante a rebelião.





