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Secretaria do Amazonas investiga participação de militares na venda de arma para presidiários

Amazonas
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Bianca Paiva
10/11/2017 - 20:20
Manaus (AM)

Os inquéritos sobre dezenas de mortes de detentos ocorridas em janeiro durante rebeliões no Compaj, Complexo Penitenciário Anísio Jobim, e na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Amazonas, já foram concluídos e entregues à Justiça.

 

Porém, as investigações sobre o possível envolvimento de militares e agentes de socialização no massacre continuam. Uma força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública do Estado apura se os agentes públicos teriam facilitado a entrada de armas nos presídios, mediante o pagamento de propina.

 

A pasta informou que, no decorrer das investigações, houve indícios da participação de um ex-diretor do presídio, um sargento da reserva da Polícia Militar, em possíveis atos ilícitos.

 

Mas as apurações ainda estão em curso e nada foi confirmado até o momento. A nota diz ainda, que caso seja comprovado o envolvimento de qualquer agente da segurança pública em atos ilícitos, os acusados irão responder, também, istrativa e disciplinarmente junto à Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado.

 

A nota da secretaria é uma resposta à reportagem feita pelo site de notícias UOL, que  teve o ao inquérito que trata do caso e divulgou, nesta sexta-feira, detalhes de como funcionava o esquema.

 

Segundo a reportagem, facilitar o o a objetos proibidos nas penitenciárias custavam de R$ 200 , no caso de um facão desviado da cozinha, a R$ 3 mil , para uma pistola com munição, por exemplo. Ainda segundo o site de notícias, essas armas foram usadas pelas facções para matar os rivais durante a rebelião.

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