A Prefeitura do Rio de Janeiro lançou edital de licitação para a compra de 307 novos ônibus para o sistema BRT. A entrega dos articulados está prevista para outubro. Em seguida, um novo processo deve ser feito para adquirir outros 250 veículos, que entrarão no sistema no segundo semestre de 2023, totalizando 557.
Os novos ônibus terão algumas melhorias, em relação aos atuais, como portas mais robustas e resistentes, cabine de segregação do condutor, para garantir sua segurança, mais espaço para cadeirantes, GPS e videomonitoramento.
Os veículos vão atender tanto às linhas dos três corredores já em operação, quanto do Transbrasil, ainda em construção, que vai percorrer 26 quilômetros da Avenida Brasil e deve ficar pronto em dezembro de 2023.
A compra faz parte do projeto de requalificação do sistema de corredores de ônibus, que atende principalmente a zona oeste da cidade, e tem sido alvo constante de muitas reclamações dos usuários. As cenas de coletivos lotados, saindo com atraso, e de estações fechadas ou depredadas se tornaram comuns nos últimos anos.
Por isso, desde março do ano ado, a Prefeitura decretou intervenção no sistema, que era gerido por concessão e ou a istrá-lo diretamente até que um novo concessionário seja escolhido.
Para renovar a frota, inicialmente, a Prefeitura pretendia alugar 515 veículos, mas de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, o poder municipal teria que pagar valores muito altos por esse aluguel e uma pesquisa de mercado apontou a compra como mais vantajosa. Mas a Prefeitura manteve outra inovação, a divisão da concessão do sistema em três partes.
Enquanto a nova frota está sendo adquirida com esses editais, outra licitação será lançada para decidir quem vai istrar a operação. As condições técnicas que vão orientar esse processo serão apresentadas em uma audiência pública virtual, no próximo dia 18.
Posteriormente, a Prefeitura pretende lançar ainda mais um edital para definir a empresa que vai cuidar da bilhetagem do sistema. Assim, o município acredita que terá maior controle sobre os custos e ganhos, reduzindo os riscos de paralisação dos serviços e aumentando a flexibilidade em relação à disponibilidade da frota.





