A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com um pedido nessa quinta-feira (20) para suspender o arresto de bens e valores do ex-presidente, determinado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância.
A solicitação da defesa foi encaminhada ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que é a segunda Instância da Justiça Federal, em Curitiba.
No pedido, os advogados Cristiano Zanin e Valeska Teixeira classificaram a decisão de Moro de ilegal e abusiva.
Nesta quinta-feira, o juiz determinou o confisco de imóveis e veículos de Lula, o bloqueio de R$ 600 mi das contas do ex-presidente e mais de R$ 9 milhões em planos de previdência. Moro atendeu o pedido do Ministério Público e esses recursos são para fins de reparação de danos à Petrobras.
No mandado de segurança, a defesa de Lula argumenta, entre outros fatores, que os bens foram adquiridos de forma licita por Lula antes dos fatos afirmados pela acusação.
No despacho em que decretou o bloqueio de bens de Lula, Moro afirmou que a medida é necessária para reparação de danos à Petrobras.
A medida foi tomada no processo em que o ex-presidente foi condenado a 9 anos e meio de prisão, no caso do tríplex do Guarujá.
Com informações da Agência Brasil.





