Após a divulgação de que foi itido como réu pela da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Aécio Neves, do PSDB, fez uma rápida declaração, no Senado.
Ele disse que agora terá oportunidade de provar sua inocência. E voltou a afirmar que foi vitima de uma armação entre membros do Ministérios Público (MP) e os empresários da J& F.
O senador sustenta que os R$ 2 milhões que recebeu não são propinas, como aponta a denúncia, e sim um empréstimo pessoal que ele solicitou ao empresário Joesley Batista para pagar advogados.
Aécio Neves responde a outros oito inquéritos no Supremo.
E no Senado a notícia repercutiu.
Membro da Executiva Nacional do PSDB, Tasso Jereissati, disse que lamenta a decisão e que a situação de Aécio no partido não muda.
Na avaliação do senador do PSD Lasier Martins, que é membro do Conselho de Ética, o Supremo foi devidamente rigoroso. Ele disse que Aécio não deverá ser afastado do Senado até que haja um posicionamento do colegiado.
Já o senador Randolfe Rodrigues, da Rede, afirmou que esperava essa decisão do Judiciário.
Randolfe lamentou a decisão do Senado, do ano ado, que rejeitou o pedido da Rede no Conselho de Ética para afastar Aécio Neves das atividades do Congresso.
