A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu do arquivamento de dois inquéritos na Operação Lava Jato.
Eles foram abertos para investigar informações obtidas por meio de delações premiadas de ex-diretores da empresa Oderebcht e arquivados pelo ministro Antônio Dias Toffoli.
Os inquéritos foram abertos, no ano ado, contra três políticos: o ex-governador de Goiás Maguito Vilela; o deputado federal e filho de Maguito, Daniel Vilela (MDB-GO) e o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE).
Todos são suspeitos de receber caixa dois da construtora, para campanha eleitoral. Um dos empresários chegou a apresentar uma tabela onde estariam registrados os pagamentos indevidos a políticos e também a ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
As defesas dos acusados negam qualquer irregularidade e pediram o arquivamento por falta de provas.
No início de julho, Toffoli aceitou o pedido por considerar que o prolongamento indefinido das investigações causava prejuízo e constrangimento ilegal aos acusados. Frisou, ainda, que o Ministério Público Federal (MPF) deveria ter, ao menos, apresentado indícios mínimos do cometimento de crimes.
Agora, a procuradora-geral Raquel Dodge afirmou que cabe somente ao Ministério Público pedir o arquivamento de investigações, porque o órgão é o único responsável pela acusação penal. Dodge pediu que Toffoli reconsidere a decisão de arquivar os inquéritos.
Com informações da Agência Brasil.





