Com seis deputados eleitos presos, Assembleia do Rio empossa 64 parlamentares
Dos 70 deputados eleitos para a 12ª legislatura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, somente 64 tomaram posse na última sexta-feira (1º).
Seis não compareceram porque estão presos. Cinco deles foram reeleitos e detidos em novembro na Operação Furna da Onça, acusados de integrar esquema de corrupção. Os parlamentares detidos tiveram seus nomes chamados por duas vezes pelo presidente em exercício da casa, André Ceciliano, do PT, para prestar o compromisso de posse perante o plenário.
Na última quinta-feira (31), a Justiça Federal no Rio negou os pedidos de saída temporária da prisão preventiva para participação na posse a três deles.
O juiz federal Gustavo Arruda, no entanto, abre possibilidade de o compromisso ser tomado em unidade prisional e afirma que essa é uma decisão istrativa a ser tomada pelo presidente da casa. Pelo regimento, o parlamentar tem 60 dias para ser empossado.
O Poder Legislativo fluminense teve uma renovação de 51%, com 36 novos parlamentares que chegam à casa em meio aos escândalos de movimentações financeiras suspeitas de assessores e a investigações de funcionários fantasmas.
O presidente em exercício, André Ceciliano, lembrou que a casa viveu tempos difíceis com a situação financeira do estado e disse que o trabalho deve se concentrar no processo de recuperação.
O governador do estado, Wilson Witzel, presente na cerimônia, pediu aos parlamentares diálogo e união construídos com bom senso e afirmou que vai ouvir a todos.
O deputado Flávio Serafini, do PSOL, partido de oposição ao governo, informou que está reunindo s para abrir uma I sobre mudanças no sistema previdenciário do Rio e cobrou transparência na casa.
A bancada que mais cresceu na Alerj foi a do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que ou de dois deputados para doze - a maior bancada da casa.
O DEM vem na sequência com seis parlamentares e o MDB e o Psol ocupam a terceira posição, com cinco deputados cada.
A bancada feminina também cresceu nesta legislatura. Serão 12 mulheres, um aumento de 33% em relação ao último mandato.



