A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) trabalha em duas frentes para que vacinas contra covid-19 produzidas no Instituto Bio-Manguinhos possam chegar a outros países. A afirmação foi feita nesta sexta-feira pela presidente da fundação, Nísia Trindade Lima, em entrevista à Agência Brasil e à Rádio Nacional do Rio de Janeiro
As baixas coberturas vacinais contra a doença em países pobres são motivo de preocupação de autoridades sanitárias internacionais e cientistas, já que a alta circulação do vírus entre populações não vacinadas pode continuar fazendo vítimas e produzindo novas variantes de preocupação.
A socióloga explicou que Fiocruz está em contato com a AstraZeneca e com a Organização Mundial da Saúde para que a vacina covid-19 recombinante, produzida em Bio-Manguinhos, possa ser utilizada em outros países. A produção da vacina no Brasil é resultado de uma parceria da fundação com a farmacêutica europeia, que se deu por meio de acordos de encomenda tecnológica e transferência de tecnologia.
A presidente da Fiocruz afirmou ainda que, no longo prazo, pesquisadores de Bio-Manguinhos trabalham no desenvolvimento de uma vacina própria de RNA mensageiro, a mesma plataforma tecnológica utilizada no imunizante da Pfizer. A pesquisa fez com que Bio-Manguinhos fosse escolhido, em setembro do ano ado, ao lado de um laboratório argentino, como hub da Organização Mundial da Saúde na América Latina para essa tecnologia.
*Com informações da Agência Brasil




