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Economia

Diretora do FMI diz que disciplina fiscal é a base para programas sociais

Christine Lagarde visitou o Teleférico do Alemão
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 21/05/2015 - 11:30
Rio de Janeiro
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, visita o Teleférico do Alemão,  zona norte do Rio. (Tomaz Silva/Agência Brasil)
© Agência Brasil/Tomaz Silva
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, visita o Teleférico do Alemão, na zona norte do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

A diretora-geral do FMI visitou o Teleférico do Alemão, na zona norte do RioAgência Brasil/Tomaz Silva

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, defendeu hoje (21) a disciplina fiscal como instrumento para garantir programas sociais no Brasil. Ela visitou nesta quinta-feira o Teleférico do Alemão, na zona norte do Rio, acompanhada da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.

"A disciplina fiscal é a base necessária para permitir financiar os programas. Eles andam juntos. As pessoas que mais sofrem com a indisciplina fiscal são os mais pobres", destacou a diretora do FMI.

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, visita o Teleférico do Alemão, na zona norte do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Christine visita o Teleférico do AlemãoAgência Brasil/Tomaz Silva

Ela embarcou em uma das gôndolas do teleférico e assistiu a uma apresentação de capoeira na Estação Alemão. Ao falar dos programas sociais do Brasil, Christine Lagarde elogiou a destinação de recursos ao Bolsa Família. "É um fato histórico", ressaltou.

Após conversar com a diretora-geral do FMI, Tereza Campello disse que Christine elogiou o fato de o país beneficiar 50 milhões de pessoas usando 0,5% do Produto Interno Bruto – soma de todas as riquezas produzidas pelo país – para o Bolsa Família. Lagarde também procurou saber detalhes sobre o Cadastro Único, disse a ministra.

Tereza Campello destacou o desenvolvimento, pelo Brasil, de “alta tecnologia” para que os benefícios sociais chegassem à população pobre. “Custa pouco e chega a quem precisa chegar. E não é incompatível com o esforço de reduzir despesas", disse.