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INSS: mais de 2 milhões contestaram descontos indevidos

Associações vão ter que comprovar autorização ou devolver dinheiro
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Madson Euler - Repórter da Rádio Nacional
25/05/2025 - 16:26
São Luís
Brasília (DF), 14/05/2025 - Aposentada Neide Maria, recebeu o aviso no APP meu INSS, que teve desconto associativo nos últimos 5 anos.
A partir desta quarta-feira (14), os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem requerer a devolução de valores descontados indevidamente nos últimos anos. O pedido deve ser feito por meio do aplicativo Meu INSS, pelo site de mesmo nome ou pelo telefone 135.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
© Joédson Alves/Agência Brasil

Mais de 2 milhões de aposentados e pensionistas, que contestaram descontos não autorizados, já solicitaram o reembolso ao INSS. 

O balanço divulgado pelo Instituto Nacional do Seguro Social, considera as solicitações feitas até o final da tarde desse sábado (24). 

Segundo o órgão, 2.054.741 pessoas  já  informaram que não autorizaram o desconto e solicitaram o reembolso. Desse total, quase 1,9 milhão fizeram a solicitação via aplicativo Meu Inss, enquanto pouco mais de 200 mil utilizaram a central de atendimento telefônico 135.

O Instituto reforça que para reaver o valor de mensalidades associativas antigas, o aposentado ou pensionista deverá informar ao INSS que não autorizou o débito em folha. O pedido deve ser feito unicamente pelo aplicativo Meu INSS, pelo site meu.inss.gov.br ou pelo telefone 135. Não é necessário enviar documentos.

O Instituto vai acionar a entidade que fez o desconto para que comprove a autorização. Caso não haja comprovação, a entidade deverá devolver os recursos ao INSS, que fará o reembolso ao aposentado ou pensionista.

O serviço de devolução pelo aplicativo Meu INSS é a primeira etapa do processo de ressarcimento de cobranças indevidas feitas nos contracheques de aposentados e pensionistas. Como resposta à fraude, apurada e denunciada pelo trabalho da Polícia Federal e pela Corregedoria-Geral da União, o governo federal determinou o ressarcimento a todos os lesados e o bloqueio de bens e contas bancárias de associações suspeitas de terem feito os descontos de maneira ilegal.