PGR diz que "núcleo 3" tentou convencer militares a aderir a golpe

O Supremo Tribunal Federal começou a decidir se aceita ou não a denúncia contra o chamado núcleo 3 da trama do golpe. Ele é composto por militares da ativa e da reserva do Exército e por um policial federal.
O ministro relator Alexandre de Moraes leu o relatório inicial da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República. Ele explicou que os novos áudios divulgados do policial federal denunciado Wladimir Matos Soares não estão sob análise neste momento.
A subprocuradora-geral da República, Claudia Marques, núcleo 3 atuou para tentar convencer lideranças a militares a aderirem ao plano de golpe e também nas ações operacionais, inclusive no assassinato de autoridades.
O advogado do coronel Bernardo Romão, Ruyter Barcelos, disse que a participação do militar na reunião seria provada apenas por uma mensagem e que ele nunca ou da mera cogitação.
Os integrantes do núcleo 3 foram denunciados pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.





