Três vítimas de acidente com ônibus permanecem internadas no Rio
Os corpos das nove pessoas que morreram carbonizadas num acidente de ônibus em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, continuam no Instituto Médico-Legal (IML) de Niterói. O acidente aconteceu na manhã de ontem (18). Hoje (19), a Polícia Civil informou que já recolheu o material genético para fazer o exame de DNA e a identificação dos corpos.
O ageiro Geovane Farias, 20 anos, ferido no acidente de ônibus em São Gonçalo, continua internado em estado grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Estadual Alberto Torrres. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio, os outros dois feridos no acidente, Leandro Fagundes da Silva e Anderson Morle, receberam alta na manhã desta quinta-feira. A Polícia Civil investiga as causas do acidente e ouve testemunhas.
O motorista do ônibus, Waldnei Rangel, e o cobrador, Ângelo Gomes da Silva, permanecem internados no CTI do Hospital São José dos Lírios e estão sendo acompanhados pela junta médica da empresa. Segundo a Autoviação, ainda não há previsão de alta para ambos, e o estado de saúde deles é estável. De acordo com a empresa, eles respondem bem ao tratamento. O motorista teve quase 25% do corpo queimado e o cobrador, 13%.
Segundo a Autoviação, uma ageira, de 17 anos, também está internada no hospital. O estado de saúde é estável e deve ter alta na segunda-feira (23).
O ônibus da Autoviação Mauá da Linha 532 fazia a ligação entre Alcântara, em São Gonçalo, e Niterói. Após bater em um poste na Rua Dr. Getúlio Vargas, no bairro de Santa Catarina, um transformador caiu sobre o coletivo, que pegou fogo.



