Presidente do Peru nega ligação em caso de corrupção

Presidente peruano nega qualquer ligação com envolvidos em caso de corrupção
O presidente do Peru, Martín Vizcarra, negou ontem qualquer ligação com o escândalo de corrupção que envolve o sistema judiciário peruano.
A denúncia surgiu depois da divulgação de um áudio onde é mencionado por um juiz.
Vizcarra disse à emissora "Canal N" que "não é a primeira vez" que é mencionado em áudios.
Os primeiros foram divulgados há duas semanas. Segundo ele "se trata de uma menção irresponsável ao Presidente da República".
A imprensa peruana revelou na quarta-feira o áudio de uma conversa telefônica entre o que juiz afastado César Hinostroza e o empresário Antonio Camayo
Eles conversam sobre cargos no ministério da Justiça e Direitos Humanos.
Na gravação, Hinostroza pede a Camayo que istre uma reunião com o presidente Vizcarra e diz esperar que o congressista Vicente Zevallos seja nomeado ministro da Justiça e Direitos Humanos.
Vizcarra ressaltou que os envolvidos neste diálogo "nunca estiveram no Palácio do Governo" e que também não manteve nenhuma conversa telefônica com eles.
"Há questões tão importantes para combater a corrupção que não devemos deixar que este tipo de pessoas tentem confundir a população", enfatizou.
O presidente peruano acrescentou que seu governo será "enérgico na correção deste tipo de corrupção", após ele ter conversado com o ministro Medina, que lhe garantiu nunca ter se reunido com os personagens citados.
Medina havia declarodo anteriormente à emissora "RPP Noticias" que não conhece Camayo, assim como não se reuniu com ele, por isso afirmou que não deve "favores a ninguém".
O escândalo de corrupção se tornou público há duas semanas, com a publicação de escutas telefônicas que revelaram uma ampla rede de tráfico de influência, suborno e prevaricação nas mais altas instâncias do Judiciário, que inclui a altos magistrados, empresários e políticos.

