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Política

Amorim espera recuperar ao longo do ano recursos cortados da Defesa

Jorge Wamburg - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 21/02/2014 - 13:53
Brasília
Brasília - O ministro da Defesa, Celso Amorim, participa da cerimônia em comemoração à Tomada de Monte Castelo, no Batalhão de Polícia do Exército (Antonio Cruz/Agência Brasil)
© Antonio Cruz/Agência Brasil
Brasília - O ministro da Defesa, Celso Amorim, participa da cerimônia em comemoração à Tomada de Monte Castelo, no Batalhão de Polícia do Exército (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Defesa, Celso Amorim, durante a cerimônia em comemoração à Tomada de Monte CasteloAntonio Cruz/Agência Brasil

O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse hoje (21) que espera recuperar pelo menos parte dos recursos cortados pelo governo na sua pasta. Segundo ele, o contingenciamento de R$ 3,5 bilhões do orçamento da pasta em 2014 não afetará “nenhum dos grandes projetos” previstos, como a compra de 36 caças supersônicos da Suécia. O bloqueio da verba está incluída na redução de R$ 44 bilhões do Orçamento, anunciado ontem (20) pelo governo federal.

“É claro que cortes como esse sempre preocupam, mas temos que reconhecer as dificuldades que o país enfrenta e a necessidade de um ajuste fiscal. Entretanto, acredito que ao longo do ano possamos recuperar parte do que está sendo cortado”, disse o ministro Celso Amorim, após participar, pela manhã, da solenidade comemorativa dos 69 anos da tomada aos alemães do Monte Castelo, na Itália, pela Força Expedicionária Brasileira (FEB), durante a 2ª Guerra Mundial.

A solenidade ocorreu no Quartel da Polícia do Exército, no Setor Militar Urbano de Brasília, com desfile da tropa e a participação de ex-combatentes que lutaram na batalha de Monte Castelo, como o coronel Nestor da Silva, de 96 anos.

Amorim lembrou que as Forças Armadas têm missões importantes a cumprir e que não pode deixar de ter os recursos necessários. Ele citou como exemplo a ação do Exército, no Sul da Bahia (em Olivença), nos conflitos entre fazendeiros e índios, e durante a Copa do Mundo, nos meses de junho e julho.

O Ministério da Defesa foi o que teve o maior corte de verbas orçamentárias entre os demais. A compra de 36 caças supersônicos Gripen da Suécia não será prejudicada porque os recursos necessários não serão desembolsados este ano.